Algumas semanas atrás me enviaram um texto que fui às lágrimas enquanto lia. Mês de julho é um mês de muitas lembranças e saudades pra mim, as vezes minha sensibilidade não da conta. Esse texto não é só triste, mas relata sim, uma realidade, verdade esta, que acontece muito por ai... Muitas pessoas esquecem-se dos seus entes queridos depois que eles chegam a uma certa idade. Não são mais notados, vivem como se não existissem... Muitos são deixados pela família em abrigos, esquecidos nos hospitais, mandados para lares, a maioria dos idosos não recebe visitas nem mesmo nas datas mais importantes e especiais, como o Dia do Pai/ da Mãe, aniversários, Natal, Páscoa ou no dia do idoso. Há histórias de vida verdadeiramente tristes! Histórias de quem tanto deu à sociedade e que, agora, se depara com um resto de vida de quase clausura, ou seja, fechados e afastados do mundo. Cada vez aumenta mais o n° de pessoas e familiares que se tornam invisíveis ainda estando vivos. Após suas mortes, honras e glórias, dores e saudades. Mas, e o que fazem em vida para celebrar e agradecer o presente de os terem consigo? A expressão "uma mãe é para mil filhos, mas mil filhos não são para uma mãe" parece exagero, mas quando observamos o abandono afetivo que se instalou dentro de muitas famílias essa triste realidade se torna cada vez mais presente.
A rejeição mais devastadora vem sempre daqueles que mais amamos...
Na semana passada eu lia uma matéria que dizia que todas as pessoas, em algum momento da vida, já foram rejeitadas um dia: Talvez quando criança pelo pais, ou por coleguinha na escola, na adolescência como no namoro que não deu certo; no grupo de pessoas em que não se sentiu aceito; no trabalho; entre tantos outros. Segundo os especialistas, a pessoa com a dor da rejeição sente-se ansiosa, fica doente, magoada, ofendida ou com raiva de si ou do outro. Ainda que esse processo seja doloroso para todos, alguns conseguem superar esse fato com maior facilidade, outros sentem dificuldade e algumas vezes por não conseguir lidar com isso acabam se fechando para a vida. Isso ocorre muito com os idosos que são rejeitados e abandonados pela sociedade e principalmente pela própria família, ou melhor, dizendo, pelos próprios filhos, as mesmas pessoas que os deveriam protegê-los. A dor causada pela rejeição talvez seja um dos sentimentos mais difíceis de ser superado, creio que não há uma resolução rápida, prática e pontual que possa dar conta dessa sensação. Fase da vida, que muitos se depara com situações delicadas, como as perdas, afastamento de pessoas queridas, doenças, perda do corpo jovem e da independência, entre outros. Isso faz com que a pessoa passe a ter menos condições de realizar atividades ou ações cotidianas com a mesma desenvoltura de antes. Nesse momento, a família, o Estado e a sociedade é que devem amparar com todo o carinho possível. Infelizmente, não é isso que é verificado na prática. Exemplos de desrespeitos aos idosos são inumeráveis. Muitos de nós quem sabe, talvez um dia possa até ficar invisíveis também, não pela família, mais pela sociedade. No fundo todos nós gostaríamos de ficar jovens para sempre, mas infelizmente não é possível. A passagem do tempo tem seus efeitos sobre todos nós, não tem como escapar. Uma viagem sem volta! Aquele que já foi um jovem menino logo logo se tornará um idoso gentil. Assim como aquela linda menina logo logo se tornará uma bela e gentil idosa.
Cada dia que passa, um dia a menos de vida e um dia a mais vivido. Algo pra se pensar e refletir!
Estudos apontam Suíça como melhor país do mundo para idosos. Ao todo, o estudo avaliou o bem-estar social e econômico da terceira idade em 96 países. Atrás de 10 nações da América Latina, o Brasil está em 56.º lugar no ranking dos melhores países do mundo para os idosos viverem.
A rejeição mais devastadora vem sempre daqueles que mais amamos...
Na semana passada eu lia uma matéria que dizia que todas as pessoas, em algum momento da vida, já foram rejeitadas um dia: Talvez quando criança pelo pais, ou por coleguinha na escola, na adolescência como no namoro que não deu certo; no grupo de pessoas em que não se sentiu aceito; no trabalho; entre tantos outros. Segundo os especialistas, a pessoa com a dor da rejeição sente-se ansiosa, fica doente, magoada, ofendida ou com raiva de si ou do outro. Ainda que esse processo seja doloroso para todos, alguns conseguem superar esse fato com maior facilidade, outros sentem dificuldade e algumas vezes por não conseguir lidar com isso acabam se fechando para a vida. Isso ocorre muito com os idosos que são rejeitados e abandonados pela sociedade e principalmente pela própria família, ou melhor, dizendo, pelos próprios filhos, as mesmas pessoas que os deveriam protegê-los. A dor causada pela rejeição talvez seja um dos sentimentos mais difíceis de ser superado, creio que não há uma resolução rápida, prática e pontual que possa dar conta dessa sensação. Fase da vida, que muitos se depara com situações delicadas, como as perdas, afastamento de pessoas queridas, doenças, perda do corpo jovem e da independência, entre outros. Isso faz com que a pessoa passe a ter menos condições de realizar atividades ou ações cotidianas com a mesma desenvoltura de antes. Nesse momento, a família, o Estado e a sociedade é que devem amparar com todo o carinho possível. Infelizmente, não é isso que é verificado na prática. Exemplos de desrespeitos aos idosos são inumeráveis. Muitos de nós quem sabe, talvez um dia possa até ficar invisíveis também, não pela família, mais pela sociedade. No fundo todos nós gostaríamos de ficar jovens para sempre, mas infelizmente não é possível. A passagem do tempo tem seus efeitos sobre todos nós, não tem como escapar. Uma viagem sem volta! Aquele que já foi um jovem menino logo logo se tornará um idoso gentil. Assim como aquela linda menina logo logo se tornará uma bela e gentil idosa.
Amadurecimento e aprendizado, são os presentes que a vida dá a todos que têm o privilégio de envelhecer... Que amemos uns aos outros, assim como o MESTRE JESUS nos ensinou. Um dia, todos, sem exceção irão estar nesse mesmo lugar...
Estudos apontam Suíça como melhor país do mundo para idosos. Ao todo, o estudo avaliou o bem-estar social e econômico da terceira idade em 96 países. Atrás de 10 nações da América Latina, o Brasil está em 56.º lugar no ranking dos melhores países do mundo para os idosos viverem.
Conforme pesquisa, o Brasil ainda falta muito para ser um paraíso para a terceira idade. A falta de segurança pública, a má qualidade do transporte urbano são os principais desafios do país para garantir o bem-estar da sua população idosa. As dificuldades de acessibilidade e locomoção no meio urbano, inclusive, podem levar o idoso a desencadear problemas de saúde. Por não se sentir acolhido e não encontrar espaços para exercer sua cidadania, alguns preferem não sair de casa para não ter de enfrentar as inúmeras dificuldades de deslocamento.
Quando me Tornei Invisível...
Já não sei em que data estamos.
Até a próxima postagem!
“Adoro Reticências… Aqueles três pontos intermitentes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo sempre está por vir! A vida se faz assim! Nada pronto, nada definido. Tudo sempre em construção. Tudo ainda por se dizer… Nascendo… Brotando… Sublimando… Vivo assim… Numa eterna reticência… Para que colocar ponto final? O que seria de nós sem a expectativa de continuação?(Desconheço Autor)
A Índia, apesar de serem considerados um pais de 3º Mundo, está a anos-luz à nossa frente no que diz respeito à maneira como trata os seus idosos. O respeito que os indianos nutrem pelos idosos são o pilar da sua cultura. Os mais velhos são a força condutora de qualquer família e, logo, o amor e respeito que sentem vem de dentro, do mais fundo do ser. Tradicionalmente, os indianos pedem a bênção aos mais velhos tocando nos pés, demonstrando assim o seu respeito pelos caminhos percorridos até então. No Japão eles respeitam muitos os idosos, pois detêm o conhecimento e experiência que não os tens, e são eles os conselheiros e patriarcas de suas respectivas famílias. Daí a denominação de povo sábio. Analisem a evolução do povo japonês, e a nossa.
Abaixo o texto que muito me fez refletir.
Quando me Tornei Invisível...
Já não sei em que data estamos.
Nesta casa não há folhinhas e, em minha memória tudo está revolto.
As coisas antigas foram desaparecendo.
E eu também fui apagando sem que ninguém se desse conta.
Quando a família cresceu, me trocaram de quarto.
Depois, me passaram a outro menor ainda acompanhada de minhas netas.
Agora ocupo a edícula, no quintal atrás.
Prometeram-me trocar o vidro quebrado da janela, mas se esqueceram.
E nas noites, por ali sopra um ventinho gelado que aumenta minhas dores reumáticas.
Um dia a tarde me dei conta que minha voz desapareceu.
Quando falo, meus filhos e meus netos não me respondem.
Conversam sem olhar para mim, como se eu não estivesse com eles.
Às vezes, digo algo, acreditando que apreciarão meus conselhos.
Mas não me olham, não me respondem.
Então, me retiro para o meu canto antes de terminar a caneca de café.
O faço para que compreendam que estou enojada, para que venham procurar-me e me peçam perdão…
Mas ninguém vem. No dia seguinte lhes disse:
- Quando eu morrer, então sim vão sentir minha falta e meu neto perguntou:
- Estás viva, vovó? (rindo-se)
Estive três dias chorando em meu quarto, até que numa certa manhã, um dos meninos entrou a jogar umas rodas velhas…
Nem o bom dia me deu.
Foi então quando me convenci de que sou invisível.
Uma vez, os meninos vieram dizer-me que no dia seguinte iríamos todos ao campo. Fiquei muito feliz.
Fazia tanto tempo que não saía!
Fui a primeira a levantar. Quis arrumar as coisas com calma.
Nós, os velhos tardamos muito, assim, me ajeitei a tempo para não atrasá-los.
Em pouco tempo, todos entravam e saíam da casa correndo, jogando bolsas e brinquedos no carro.
Eu já estava pronta e muito alegre.
Parei na porta e fiquei esperando.
Quando se foram, compreendi que eu não estava convidada.
Talvez porque não cabia no carro.
Senti como meu coração se encolhia, o queixo me tremia como alguém que tinha vontade de chorar.
Eu os entendo. São jovens.
Riem, sonham, se abraçam, se beijam.
Antes beijava os meninos, me agradava tê-los nos braços, como se fossem meus. E, até cantava canções de berço que havia esquecido. Mas um dia...
Minha neta acabava de ter um bebê.
Me disse que não era bom que os velhos beijassem aos meninos por questões de saúde. Desde então, não me aproximei mais deles.
Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os bendigo a todos e os perdoo, porque…
Que culpa eles têm, de que eu tenha me tornado invisível?
Texto Original- “El dia que me volvi invisible”
Autora: Silvia Castillejon Peral
Cidade do México-2002
Até a próxima postagem!
Grande abraço!
“Adoro Reticências… Aqueles três pontos intermitentes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo sempre está por vir! A vida se faz assim! Nada pronto, nada definido. Tudo sempre em construção. Tudo ainda por se dizer… Nascendo… Brotando… Sublimando… Vivo assim… Numa eterna reticência… Para que colocar ponto final? O que seria de nós sem a expectativa de continuação?(Desconheço Autor)